Mostra com curadoria de Daniel da Hora propõe uma conexão sensorial e íntima com a natureza, de 10 de outubro a 01 de novembro
A partir do dia 10 de outubro, a Galeria Iris FineArt, em João Pessoa/PB, receberá a exposição fotográfica “Maresia”, do fotógrafo Deco Cavalcanti. Com curadoria do artista visual e professor Daniel da Hora, a vernissage acontece às 18h30, e a mostra segue aberta ao público até o dia 01 de novembro, na Avenida General Edson Ramalho, 230 – sala 101, no bairro de Manaíra. A entrada é gratuita.
“Maresia” nos convida a explorar a relação íntima e sensorial que o fotógrafo desenvolve com as paisagens litorâneas do Nordeste brasileiro. Através de suas lentes, Deco Cavalcanti captura não apenas a beleza visual das praias, mas também a atmosfera envolvente e quase poética que caracteriza o ambiente costeiro.
Serão ao todo 11 obras expostas e que foram realizadas nas praias de Fernando de Noronha (PE), Tambaba (PB), Praia do Patacho (AL), Carneiros (PE) e Praia de Porto de Nassau (PE). Suas imagens revelam texturas, luzes e formas que vão além da fotografia documental, criando um diálogo profundo entre o espectador e a imensidão do mar.
O conceito da exposição destaca a maresia, evocando o cheiro de sal, a brisa úmida e a serenidade do litoral. Através de suas fotos, Deco Cavalcanti propõe uma reflexão sobre a nossa relação com a natureza e a necessidade de nos conectarmos com o ambiente natural, principalmente em tempos de intensa urbanização e digitalização. Em cada fotografia, há uma sensação de tempo suspenso, onde o espectador pode contemplar o que é puro, intocado e atemporal.
A curadoria de Daniel da Hora enfatiza a habilidade de Deco Cavalcanti em capturar a essência do litoral nordestino de maneira única, convidando o público a uma experiência sensorial que resgata memórias afetivas e sensoriais. Ao destacar a beleza efêmera e a grandiosidade da costa brasileira, a mostra ressalta a importância de preservar esses espaços naturais.
A exposição “Maresia” também dialoga com o trabalho de renomados fotógrafos como Cristina Mittermeier e Paul Nicklen, que exploram a vulnerabilidade e a beleza dos ecossistemas naturais. As obras de Cavalcanti oferecem uma jornada de contemplação e pertencimento, celebrando a grandiosidade da natureza e provocando um convite ao autoconhecimento e à introspecção.
Para os amantes da fotografia e da natureza, “Maresia” é uma oportunidade única de se reconectar com as paisagens do litoral nordestino, permitindo que o público mergulhe em uma experiência que celebra a beleza e a preservação do meio ambiente.
Sobre Deco Cavalcanti
Natural de Pombal, na Paraíba, Deco Cavalcanti nasceu em 1971 e é um fotógrafo que vem conquistando espaço no cenário artístico com sua habilidade de capturar paisagens naturais. Ele encontrou nas lentes da câmera uma forma de expressar sua conexão com a natureza e as belezas ao ar livre, evitando os ambientes controlados dos estúdios.
Formado em Fotografia pela Cruzeiro do Sul, Deco traz para suas obras um olhar técnico e apaixonado, que reflete seu constante estudo e busca por novas abordagens criativas. Em 2024, Deco já participou de exposições relevantes, incluindo uma mostra coletiva no Novotel Botafogo, no Rio de Janeiro, e a 5ª Edição do Salão Virtual 3D, promovido pela Revista Creator. Seu trabalho também foi publicado na 12ª edição da Revista Creator e na 13ª edição da Revista Arte & Estilo, evidenciando a força e a qualidade de sua produção.
Seu processo criativo é detalhado e meticuloso. A produção de seus quadros segue o padrão Fine Art. Desde a escolha do local ideal até a utilização de técnicas fotográficas como longa exposição e sobreposição de imagens, Deco Cavalcanti busca captar a essência dos lugares que retrata, sempre com a intenção de realçar o potencial expressivo de suas fotos.
Inspirado por nomes como Sebastião Salgado, Araken Alcantara e Lawrence Wahba, Cavalcanti traz em seu trabalho a dedicação e o respeito pelas paisagens que fotografa. Seja em parques nacionais ou em praias paradisíacas do Nordeste brasileiro, suas imagens refletem uma conexão com a natureza, resultando em obras que transcendem o simples registro visual.