Esse reconhecimento valoriza a importância histórica e cultural desse símbolo do Carnaval baiano, que segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agora, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição de Constituição e Justiça e de Cidadania, que encaminha a tramitação para o plenário.

O deputado Tarcísio Mota (PSOL-RJ), relator do projeto, prestou homenagem aos ícones Dodô, Osmar e Themistocles e a Moraes Moreira, lembrando a evolução e a difusão do trio elétrico ao longo das décadas. “O trio elétrico, com o tempo, tornou-se cada vez mais sofisticado, inspirando outras bandas a adotarem o formato. Moraes Moreira, por exemplo, deu uma contribuição única ao incorporar o frevo cantado, que carregou o sotaque baiano e ampliou o alcance dessa expressão musical,” destacou Mota.

Lídice da Mata ressaltou a importância do trio elétrico como símbolo da cultura baiana e brasileira. “Embora inicialmente tenha enfrentado resistência, especialmente dos blocos afro, o trio elétrico acabou conquistando espaço e se tornando essencial na organização do Carnaval. Hoje, ele é uma das marcas registradas da Bahia e um símbolo reconhecido internacionalmente, que até influenciou outros países, como os Estados Unidos,” afirmou a deputada.

Lídice lembrou que o trio foi conquistando o coração dos baianos, chegou a enfrentar resistência dos blocos afro no início, depois foi incorporado a essas agremiações e hoje é a marca registrada da Bahia no Brasil e no exterior.

Ela lamentou que os inventores Dodô e Osmar, criadores da lendária Fobica, não tenham registrado a patente, mas reafirmou a importância de preservar esse legado cultural. “Infelizmente eles não tiveram a ideia de patentear o trio elétrico e hoje você vê esse formato em diversos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos. O trio elétrico é hoje a figura central da organização do Carnaval e merece, sem dúvida, o título de manifestação da cultura nacional”, destacou.

Fonte: Alô Alô Bahia/Foto: reprodução – @salvadormeucarnaval