SEMAS participa de três painéis na COP16 Desertificação, que acontece até 13 de dezembro na Arábia Saudita

A secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas) foi convidada para participar de três painéis na COP 16, de Combate à Desertificação, em Riad, na Arábia Saudita. O primeiro, realizado no dia 3, foi o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF): o projeto mais ousado de convívio com a seca no Brasil e teve a participação da secretária da pasta, Ana Luiza Ferreira. O evento discutiu a gestão de recursos hídricos e desenvolvimento de infraestrutura nas regiões áridas e semiáridas do Nordeste.

Já na quinta-feira (5), Karla Godoy, secretária executiva de sustentabilidade da Semas, participou como uma das painelistas no evento Reecatingar: Ferramentas Financeiras para Proteger Nosso Bioma. A iniciativa pretende discutir as formas de engajamento de governos, investidores e comunidades na preservação da caatinga a partir do uso de diversos instrumentos financeiros, apresentando estudos de caso e boas práticas realizadas no Brasil e no mundo.

O terceiro painel está marcado para esta sexta (6), cujo tema é Sertão Vivo: plantando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste. A intenção é discutir o financiamento sustentável para conservação da biodiversidade, proteção ambiental e financeirização verde. Desta vez, quem volta a representar a Semas é a secretária Ana Luiza Ferreira.

“Participamos de uma missão liderada pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo Consórcio Nordeste e pelo BNDES, que são grandes parceiros de Pernambuco. Na COP16, organizando em relação às áreas semiáridas e tendo a oportunidade de falar sobre nossas ações para a caatinga. Também cuidamos muito da maneira como Pernambuco faz seus editais, de forma a conseguirmos alavancar os recursos dessas convenções internacionais para nossas ações no Estado”, pontua Ana Luiza.

A comitiva da SEMAS também está aproveitado a conferência para apresentar projetos importantes para a pasta, como o Edital Caatinga, que destina R$ 16 milhões para restauro de 500 mil árvores em unidades de conservação na caatinga, e o Floresta Viva BNDES Caatinga. Pernambuco possui cerca de 80% do seu território sob a ação de clima semiárido, com amplas repercussões ambientais, destacando-se: escassez de água, solos rasos, baixa fertilidade agrícola, evapotranspiração elevada e processos de desertificação.

A COP16 engloba uma intensa programação de debates e negociações, a fim de acelerar a restauração de terras degradadas, aumentar a resiliência à intensificação das secas, restaurar a saúde do solo, garantir o direito à terra e promover oportunidades econômicas. Segundo a ONU, a degradação da terra afeta mais de 3 bilhões de pessoas e afeta quase 40% do planeta.

Foto: Divulgação/ Notícias ao Minuto

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