Insolação e desidratação: como identificar e agir diante dessas emergências de saúde

Para a enfermeira Rebeca Góes, a prevenção é a melhor aliada para curtir o verão com segurança

Neste verão, o sol pode se transformar em um verdadeiro inimigo da saúde para quem não adota os cuidados necessários. A combinação de altas temperaturas e exposição prolongada ao calor intenso eleva os riscos de insolação e desidratação, condições que podem surgir de forma rápida e inesperada. Esses problemas afetam pessoas de todas as idades e exigem atenção imediata e medidas eficazes para evitar complicações graves.

A enfermeira Rebeca Góes, especialista em alta complexidade e docente do curso de Enfermagem da Estácio, alerta sobre os primeiros sinais. “A insolação e a desidratação podem se desenvolver rapidamente em ambientes de calor extremo. Sintomas como tontura, dor de cabeça intensa, náuseas, pele seca e quente, e ausência de suor, mesmo em calor intenso, são indicadores claros de que a pessoa está em perigo e necessita de atenção imediata”, afirma a especialista. 

Para esses casos, Rebeca orienta que a prioridade é reduzir a temperatura corporal da vítima. “Leve a pessoa para um local fresco e sombreado, remova roupas excessivas e comece a resfriar o corpo com água fria. Se possível, aplique panos úmidos sobre a pele e ofereça pequenos goles de água, desde que a pessoa esteja consciente e consiga engolir sem dificuldade”, orienta. 

Já em situações de desidratação, a reposição de líquidos deve ser gradual e cuidadosa. “Se a pessoa estiver consciente e sem vômitos, ofereça água ou solução de reidratação oral em pequenos goles. Evite bebidas açucaradas ou com cafeína, que podem piorar a desidratação. Em situações severas, com sintomas como confusão mental, tontura grave ou desmaios, é necessário buscar atendimento médico urgente, pois a administração de soro fisiológico intravenoso pode ser necessária”, recomenda Rebeca. 

A enfermeira ainda reforça a importância da prevenção, especialmente durante o verão potiguar. “A prevenção ainda é a melhor saída, roupas leves e claras, chapéus, e evitar o sol entre 10h e 16h são medidas indispensáveis. Manter-se hidratado, ingerindo água ao longo do dia, e o uso frequente de protetor solar completam o arsenal de cuidados para enfrentar o calor com segurança”, conclui.

Foto: Reprodução/Freepik

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