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A Associação Paraibana de Energia Solar (APB Solar) marcará presença, nesta terça-feira (6), em Brasília, na audiência pública que discutirá os desafios da geração distribuída de energia solar no país. O presidente da entidade, Rafael Targino, representará os interesses dos consumidores paraibanos no debate que acontece na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados.
O encontro, que reúne representantes de 15 estados, agências reguladoras e especialistas do setor, tem como foco principal os problemas recentes de conexão à rede elétrica enfrentados por produtores de energia solar em todo o país. A justificativa das distribuidoras, o chamado “fluxo reverso”, tem impedido que muitos consumidores acessem os benefícios da geração própria de energia, mesmo com a Lei 14.300/2022 garantindo esse direito.
“Na Paraíba, onde o sol brilha forte o ano todo, a energia solar poderia estar beneficiando muito mais pessoas e negócios”, ressalta Rafael Targino, que reiterou com os deputados paraibanos a importância do debate. “Estamos levando para Brasília as demandas reais dos paraibanos que querem gerar sua própria energia limpa, mas esbarram em barreiras técnicas e burocráticas que precisam ser superadas”.
A APB Solar tem se destacado por sua atuação em defesa dos pequenos consumidores e pelo trabalho de conscientização sobre os benefícios da energia solar. A entidade alerta que as restrições atuais ameaçam os direitos dos consumidores e o crescimento de um setor que gera empregos e movimenta a economia em todo o Nordeste.
O debate em Brasília representa uma oportunidade para alinhar as regras do setor elétrico com as necessidades reais dos brasileiros que buscam autonomia energética e sustentabilidade. A audiência pública contará ainda com representantes da ANEEL, ONS, Ministério de Minas e Energia e diversas associações do setor de energia renovável.
Para a APB Solar, a expectativa é de que o evento ajude a construir soluções práticas que garantam o acesso democrático à energia solar, especialmente em estados como a Paraíba, onde o potencial para geração distribuída é imenso, mas ainda subutilizado por conta de obstáculos regulatórios.