Foto: Envato
Pedagoga e especialista em Educação Especial abordará, entre outros, autismo, dislexia, inclusão e educação. Será às 19h, na Unit-PE, na Imbiribeira
As discussões sobre neurodiversidade têm crescido nos últimos anos, muito em decorrência do aumento de registros de condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Enquanto o Brasil não tem uma pesquisa própria, o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), órgão de saúde dos Estados Unidos, aponta que, atualmente, uma a cada 36 crianças é diagnosticada com TEA. No ano 2000, esse número era de uma a cada 150. Mesmo com esse aumento, ainda é preciso estimular a psicoeducação da sociedade para trazer mais inclusão às pessoas neurodivergentes.
Mesmo com um maior acesso a informações, ainda existem muitos estigmas associados à neurodiversidade. Algumas pessoas ainda acreditam que alguns comportamentos de pessoas neurodivergentes são “malcriação” ou desobediência, por exemplo. Mas, na verdade, esses indivíduos apenas têm um funcionamento neurológico diferente.
O assunto será tema de uma palestra gratuita e aberta ao público na próxima quarta-feira (14), às 19h, na Biblioteca do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. A pedagoga e especialista em Educação Especial, Manuelli Antonelli vai abordar o assunto e tirar dúvidas. A intenção é promover a sensibilização e conscientização sobre as condições que se enquadram no termo “neurodiversidade”, para gerar mais inclusão e empatia.
O que é neurodiversidade?Embora seja a condição mais conhecida, o TEA não é a única que se encaixa nos parâmetros de neurodiversidade. Esse conceito diz respeito ao funcionamento neurológico único de cada indivíduo, em especial dos neurodivergentes, cuja formação cerebral é diferente do que é considerado típico. Além de pessoas que estão no espectro autista, quem tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou dislexia, por exemplo, também é considerado neurodivergente. O aumento de registros de condições do neurodesenvolvimento se deve, principalmente, por atualizações científicas e por um maior acesso à informação.