Foto: Wilson Moreno (Secom/PMM)
Homenagem ao poeta Antônio Francisco abre a programação do polo que leva seu nome.
Muitas pessoas nunca saberão o quanto foram amadas e admiradas, sem terem a noção do legado que deixaram. Porém, nosso poeta Antônio Francisco é diferente. Mossoró sente orgulho de ter sua história difundida com a história desse poeta cordelista, que tanto enche de orgulho essa terra nordestina.
Foram abertas as atividades do Polo Poeta Antônio Francisco, no “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) 2025, um lugar para a família curtir toda uma programação cultural. E nesta primeira noite, o público que frequentou o ambiente pôde prestigiar a exposição sobre a vida do poeta Antônio Francisco, no Salão Joseph Boullier, no Memorial da Resistência.
“Eu me sinto melhor ainda com essas homenagens e sei que ainda tenho que fazer melhor. Está tudo lindo nessa exposição. Olhar tudo isso aqui, será que eu mereço mesmo?”, interrogou o poeta Antônio Francisco sobre a homenagem que recebeu.
A exposição foi organizada pelo artista plástico Marcelo Moraes, um dos grandes admiradores do poeta Antônio Francisco.
“Eu me sinto muito honrado, feliz porque sempre a gente tem uma parceria com o Francisco e falar de Antônio e fazer uma amostra dessa, uma exposição falando da vida dele é sempre uma coisa extraordinária, mexe com a gente, com a nossa humanidade. É muito gratificante ter minha arte aqui nessa exposição e poder estar ligada ao nome dele, pois sabemos que é o maior poeta do mundo. É uma honra para mim”, declarou.
A inesgotável fonte de sabedoria e amor pela poesia e o cordel tornou o poeta Antônio Francisco uma inspiração para os poetas mais novos, como o jovem poeta Moisés Marinho.
“O poeta Antônio Francisco representa a cultura e poesia. É como dizem, é o maior poeta do mundo e não é à toa, ele tem uma capacidade impressionante de escrever e saber tudo de cabeça. Desde pequeno eu sempre acompanhei, sempre tive livros, sempre li suas obras”, enalteceu.
Para o neto do poeta, o jovem Segundo, é grande a responsabilidade de ser o mais novo representante do avô em sua arte, mas ele sente-se honrado com tamanho privilégio de ser neto de um dos maiores poetas do mundo.
“Eu me sinto muito feliz porque todo ano ele recebe essa homenagem e esse ano ficou muito linda a exposição. Para mim é uma responsabilidade muito grande representar meu avô, porque ele tem uma história gigante, mas me sinto honrado em ser neto dele”, enfatizou.
A exposição contou com a presença de familiares, amigos e admiradores do poeta. Uma mistura de gerações que olhavam atentamente cada objeto e fotos expostas. Olhares de uma criança, por exemplo, que ainda nem aprendeu a ler e escrever, mas que talvez já pode sentir que o homenageado da noite é um ser iluminado.