MRV acredita em aquecimento das vendas com a criação da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida

Foto: Divulgação

Cerca de 13% do estoque atual da companhia se enquadra na nova categoria – e a expectativa é de aumento na velocidade das vendas

A ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), anunciada na semana passada pelo Governo Federal, tornou ainda mais favorável o cenário para quem deseja conquistar a casa própria com recursos do FGTS. Agora, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem financiar imóveis de até R$ 500 mil, com prazos estendidos e condições mais acessíveis. Antes, o teto do MCMV era para imóveis de até R$ 350 mil e o programa atendia famílias com renda de até R$ 8 mil na faixa 3.

Para Alessandro Almeida, Diretor Comercial da MRV no Nordeste, a mudança vai impulsionar ainda mais as vendas e contribuir para a redução do déficit habitacional no Brasil. “Há uma parcela significativa da população que não se encaixava nas faixas que existiam até então e que ainda enfrentava dificuldades para financiar um imóvel. Com o anúncio, poderemos atender um público que hoje acaba ficando refém de taxas de juros muito altas no financiamento tradicional”, analisa.

Faixa 4 deve beneficiar até 120 mil famílias e impulsionar o mercado de habitação econômica. Cerca de 13% do estoque atual da MRV se enquadra na nova categoria – e a expectativa é de aumento na velocidade das vendas. “A alta da Selic encarece o crédito imobiliário tradicional, mas o MCMV garante taxas entre 4% e 10,5% mais TR, sem impacto direto da Selic. Nas faixas mais baixas, os juros reais chegam a ser negativos, considerando a inflação atual”, explica Alessandro.

A mudança promete ser um divisor de águas para as construtoras que participam do programa, entre elas a MRV. Hoje, cerca de 90% das vendas líquidas da empresa vêm do programa do Governo Federal.

“O mercado está reagindo positivamente. A combinação entre políticas públicas, iniciativas estaduais que complementam os subsídios e um ambiente de crédito mais acessível para a população de média renda cria um ciclo virtuoso, que movimenta a economia e reduz o déficit habitacional”, conclui Alessandro.

O cenário se torna ainda mais atrativo com o início do calendário de saque do FGTS de 2025, liberado na última sexta-feira. “Com o valor disponível, muitas famílias poderão dar entrada no imóvel ou amortizar parcelas, o que reforça o momento ideal para transformar o sonho da casa própria em realidade”, acrescenta.

A MRV registrou recordes históricos em 2024. Foram quase 40 mil unidades vendidas, com R$ 10 bilhões em vendas líquidas – crescimento de 17,4% em relação a 2023 e de 70,3% em relação a 2022. Do total, cerca de 90% das vendas ocorreram via MCMV.

Aluguel em alta, FGTS como aliado

Enquanto o financiamento pelo MCMV oferece previsibilidade, o aluguel tradicional segue pressionado. Em 2023, os reajustes médios foram de 16%, e em 2024, chegaram a 13,5% – ambos muito acima da inflação. “Quem financia um imóvel pelo MCMV paga, em muitos casos, parcelas mais baixas do que o aluguel na mesma região”, afirma Alessandro.

Taxas de juros nas faixas 1, 2 e 3 do MCMV seguem atrativas mesmo com Selic elevada

No MCMV, as condições de financiamento são significativamente mais protegidas das oscilações da taxa Selic do que no crédito imobiliário tradicional. As taxas de juros são pré-fixadas e não variam conforme a política monetária. Para as famílias de menor renda, os juros podem, inclusive, ser negativos em termos reais. Na Faixa 1, os encargos são os mais baixos do programa, permitindo prestações que, muitas vezes, ficam abaixo do valor de mercado dos aluguéis na mesma localidade. Já nas Faixas 2 e 3, os juros variam entre 4% e 8% ao ano, acrescidos da Taxa Referencial (TR), patamar ainda bastante inferior à Selic vigente. Considerando um cenário de inflação entre 5% e 5,5%, o programa oferece, em diversos casos, taxas efetivas abaixo da inflação — um diferencial importante frente ao financiamento habitacional convencional.

Fonte: Assessoria de imprensa

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