No cenário de demanda por profissionais de IA crescendo 150% no Brasil, ganhos de até 50% em eficiência e redução de custos operacionais de até 30%, o especialista em automação inteligente Douglas Ferro explica como a IA tem redefinido operações em empresas de todos os portes
A rápida evolução da Inteligência Artificial (IA) e da automação tem transformado de forma profunda a dinâmica dos negócios no Brasil. Especialmente nas médias e grandes empresas, a incorporação de sistemas inteligentes nas operações se consolida como um dos movimentos mais relevantes para quem busca não apenas competitividade, mas também sustentabilidade e eficiência no mercado atual.
Segundo dados da consultoria McKinsey & Company, divulgados no último ano, 72% das empresas no mundo já adotam tecnologias de IA, um salto expressivo em relação aos 55% registrados em 2023. Além disso, 65% dessas organizações aumentaram seus orçamentos voltados para a implementação de soluções inteligentes, o que demonstra a importância estratégica da tecnologia no ambiente corporativo global. No Brasil, a tendência acompanha esse movimento: a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES) estima um crescimento de 150% na demanda por profissionais especializados em Inteligência Artificial apenas em 2025.
Douglas Ferro, empreendedor com mais de 12 anos de atuação em tecnologia e CEO da Dreamind, empresa especializada em automação inteligente, observa que a IA deixou de ser um diferencial para se tornar um elemento central na transformação dos negócios. “A Inteligência Artificial está se consolidando como a espinha dorsal de uma nova era empresarial. Não se trata apenas de automatizar tarefas, mas de integrar sistemas inteligentes que otimizam processos, ampliam a capacidade analítica das empresas e liberam os profissionais para decisões estratégicas”, afirma.
Os resultados dessa revolução já são concretos. Um estudo recente da McKinsey revela que a automação baseada em IA pode reduzir os custos operacionais em até 30% e aumentar a eficiência das empresas em até 50%. Outro levantamento, da consultoria Gartner, publicado no ano passado, mostrou que organizações com soluções de IA reduziram o tempo de resposta a incidentes em até 80% em comparação com métodos tradicionais.
“Essa transformação é uma realidade para muitas empresas que tomaram a decisão de incorporar a tecnologia ao centro de suas estratégias. Desde clínicas médicas que usam IA para agendamentos automatizados até e-commerces que adotam assistentes virtuais para atendimento 24 horas, o impacto é direto na produtividade, na redução de custos e na experiência do cliente”, explica Ferro.
PROFISSIONAL DE IA
Ele acrescenta que a adoção da IA deve ser pensada de forma estruturada, com um planejamento claro de como as soluções serão aplicadas nas diferentes áreas do negócio. “É aí que entra a figura do gestor de Inteligência Artificial, um profissional que está ganhando espaço no Brasil. Ele é o elo entre a tecnologia e os objetivos da empresa, garantindo que as ferramentas sejam aplicadas de forma eficiente e responsável, com um olhar atento para as necessidades humanas e do mercado”, comenta.
Essa nova configuração organizacional, que inclui o gestor de IA como peça-chave, é inspirada em modelos internacionais aplicados por gigantes como Google, Microsoft e Amazon. O Fórum Econômico Mundial estima que, até 2025, o mercado global exigirá a criação de 97 milhões de novos empregos relacionados à IA. “Não é uma substituição do trabalho humano, mas uma reconfiguração. A IA apoia as operações, enquanto a sensibilidade, o julgamento e a criatividade seguem sendo atributos exclusivamente humanos e essenciais”, diz Ferro.
O movimento não se restringe a grandes empresas. A facilidade de acesso a ferramentas, muitas delas baseadas em plataformas acessíveis e integráveis a sistemas já existentes, tem democratizado a adoção da IA entre pequenos e médios negócios. “Hoje é possível transformar um simples canal de WhatsApp em uma central de atendimento e vendas com inteligência artificial, por exemplo. Essa democratização está nivelando o jogo para empresas de todos os portes”, completa Douglas.
À medida que a tecnologia se torna mais presente no cotidiano corporativo, cresce também a responsabilidade sobre seu uso estratégico e ético. Para Ferro, o momento é de ação planejada: “A oportunidade está posta. As empresas que entenderem como aplicar a IA com visão de futuro sairão à frente. Estamos vivendo uma revolução silenciosa, mas poderosa – e ela já começou.”
Sobre Douglas Ferro
Douglas Ferro é empreendedor serial e estrategista em negócios com mais de 12 anos de experiência. Sócio de diversas empresas e investidor em startups, lidera projetos nas áreas de tecnologia, inteligência artificial, inovação e performance empresarial.
É fundador e CEO da Dreamind, empresa especializada em soluções com automação inteligente e IA, e criador do Método de Alta Performance, uma mentoria prática voltada para empresários que desejam escalar seus resultados com mais consciência, equilíbrio e previsibilidade.
Formado em Finanças pela PUCRS e com especializações em neurociência e comportamento humano, Douglas está cursando atualmente o programa de IA Generativa do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Também é palestrante e desenvolve projetos que integram mentalidade, espiritualidade e estratégia para gerar transformação real na vida de pessoas e empresas.
Foto: Divulgação/ Assessoria de Imprensa