O Rio Grande do Norte estará presente no pódio dos Jogos Olímpicos mais uma vez na história. Com a classificação para a decisão do futebol feminino, após eliminar a Espanha na semifinal por 4 a 2, o Brasil assegurou a conquista de mais uma medalha. Desta forma, as potiguares Antonia e Priscila podem obter ao menos a prata em Paris. A seleção disputa a medalha de ouro no sábado (10), contra os Estados Unidos, algoz da amarelinha nas finais de Atenas-2004 e Pequim-2008.
Natural de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, Priscila começou entre as titulares na vitória contra a Seleção Espanhola, atual campeã do mundo, nesta terça-feira (6). Novidade na escalação, a atacante esteve envolvida em dois dos quatro gols da amarelinha e foi um dos destaques na vitória.
Titular da equipe comandada pelo técnico Arthur Elias, Antonia atuou durante a fase de grupos até o primeiro jogo contra a Espanha, quando sofreu uma grave lesão e deixou o campo às lágrimas após tentar seguir na partida, mesmo com dores. Os exames constataram uma fratura na fíbula da lateral, que tirou a defensora nascida em Riacho de Santana fora do restante dos Jogos.
Antonia e Priscila vão fazer parte de um grupo seleto de potiguares, que disputaram os Jogos Olímpicos e foram medalhistas na competição. Elas se juntam a Virna Dias, Vicente Lenilson e Italo Ferreira que levaram o Rio Grande do Norte ao pódio olímpico em edições anteriores.
Virna Dias trouxe a primeira medalha do RN nos Jogos de Atlanta, em 1996. A ex-jogadora de vôlei conquistou o bronze com a Seleção Brasileira ao superar a Rússia na disputa por 3 sets a 0. Além da primeira vez de uma potiguar medalhista, também foi a primeira medalha do país na modalidade. Na edição seguinte, em Sydney-2000, a natalense conquistou novamente a medalha de bronze, superando os Estados Unidos por 3 sets a 0.
Natural de Currais Novos, Vicente Lenilson conquistou duas medalhas no revezamento 4 x 100 metros nas Olimpíadas. Em Sydney-2000, o potiguar levou a medalha de prata ao lado de Claudinei Quirino, André Domingos e Édson Luciano. Já em Pequim-2008, Lenilson finalizou em quarto lugar a prova junto de Sandro Viana, Bruno de Barros e José Carlos Moreira. Entretanto, o jamaicano Nesta Carter foi pego no exame antidoping e o time que conquistou o ouro na prova foi desclassificado. Com a punição, a equipe brasileira herdou o bronze nos Jogos de Pequim.
Nas ondas da praia de Tsurigasaki, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Italo Ferreira levou o Rio Grande do Norte ao primeiro lugar do pódio. Natural de Baía Formosa, o potiguar conquistou a medalha de ouro no surfe masculino. Com 15.14, contra 6.60 do japonês Kanoa Igarashi, Italo se tornou o primeiro atleta nascido no RN a conquistar uma medalha de ouro.
Natural de Currais Novos, Vicente Lenilson conquistou duas medalhas no revezamento 4 x 100 metros nas Olimpíadas. Em Sydney-2000, o potiguar levou a medalha de prata ao lado de Claudinei Quirino, André Domingos e Édson Luciano. Já em Pequim-2008, Lenilson finalizou em quarto lugar a prova junto de Sandro Viana, Bruno de Barros e José Carlos Moreira. Entretanto, o jamaicano Nesta Carter foi pego no exame antidoping e o time que conquistou o ouro na prova foi desclassificado. Com a punição, a equipe brasileira herdou o bronze nos Jogos de Pequim.
Nas ondas da praia de Tsurigasaki, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Italo Ferreira levou o Rio Grande do Norte ao primeiro lugar do pódio. Natural de Baía Formosa, o potiguar conquistou a medalha de ouro no surfe masculino. Com 15.14, contra 6.60 do japonês Kanoa Igarashi, Italo se tornou o primeiro atleta nascido no RN a conquistar uma medalha de ouro.
Final contra algoz histórico
O Brasil entra em campo no próximo sábado (10), às 12 horas, contra os Estados Unidos valendo a medalha de ouro no futebol feminino. Será a segunda vez que os dois países protagonizam uma final nos Jogos Olímpicos, com vitória norte-americana nas duas ocasiões, em Atenas-2004 e Pequim-2008.
A amarelinha terá o retorno de Marta, que cumpriu suspensão de dois jogos pela expulsão contra a Espanha, pela fase de grupos, por uma entrada forte em Olga Carmona. A camisa 10 é a única remanescente na seleção atual das equipes que enfrentaram a Seleção Estadunidense na final do futebol feminino nas Olimpíadas.
Fonte: Tribuna do Norte