Imunizações contra HPV, gripe, hepatites e VSR são fundamentais para prevenção de doenças graves, alerta especialista
A vacinação voltada para o público feminino desempenha um papel decisivo na prevenção de doenças capazes de comprometer a qualidade de vida em diferentes etapas da vida. Especialistas reforçam que manter a caderneta de vacinas atualizada é fundamental para proteger mulheres contra infecções graves, muitas das quais podem ser evitadas com a imunização adequada. E, entre as metas para o ano novo, fica a dica para colocar a vacinação em dia.
De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), vacinas como a do HPV (Papilomavírus Humano), que previne o câncer de colo do útero, e a da gripe, essencial para gestantes, continuam sendo recomendadas. Além delas, a imunização contra hepatites A e B, rubéola e coqueluche também merece atenção, sobretudo durante a gravidez, quando a proteção da mãe também beneficia o bebê.
Vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é recomendada pela Febrasgo
Recentemente, a vacina contra o VSR foi introduzida no calendário de imunizações, e tem mostrado resultados promissores na proteção de gestantes e bebês contra infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia, especialmente perigosas nos primeiros meses de vida. A vacina AbrysvoÒ (Pfizer), licenciada pela Anvisa, é a única aprovada mundialmente para uso em gestantes e pode ser aplicada entre 24 e 36 semanas de gravidez.
A Febrasgo, alinhada às recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), sugere a aplicação preferencial entre 32 e 36 semanas, período em que a eficácia vacinal é ligeiramente maior e o risco de prematuridade é menor.
Segundo Robinson Dias, médico ginecologista e presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (Sogorn), a vacina contra o VSR é segura e representa um grande avanço na saúde materno-infantil. “A ciência evoluiu para nos dar ferramentas eficazes de proteção, e a vacina contra o VSR é um exemplo disso. Ela reduz significativamente as hospitalizações e é um grande avanço para a saúde materno-infantil”, afirma o especialista.
Manter o esquema vacinal em dia não é apenas um ato de cuidado pessoal, mas também uma forma de proteger a comunidade, reduzindo a transmissão de doenças e fortalecendo a imunidade coletiva. Neste novo ano, a orientação dos especialistas é procurar o posto de saúde mais próximo, converse com seu médico e certifique-se de que suas vacinas estão atualizadas. Afinal, a prevenção é a chave para uma vida saudável e plena. Para mais informações, consulte as orientações do Ministério da Saúde ou da Secretaria de Saúde do seu município.
